sexta-feira, 23 de maio de 2008

Pra cada 2 perguntas, 1 afirmação

.
.
Duas da manhã, sem dormir. Primeiro poema, lamento ser nesse estado de espírito. Não posso conter, é inevitável.
.
.

O que a gente faz quando a dor do peito é mais forte que a razão?
Quando a mente que estava centrada é consumida pelo coração?
Por fora, tudo como sempre, por dentro arde à explosão.

Raimundo Correia sabia desse mal secreto, por isso falou sobre a cólera que espuma na alma, que destrói as utopias e a tudo devora, por isso cogitou ao espírito sofrido enxergar pela máscara da face. Máscara.

Por que tenho que participar desse baile e usar essa máscara que me é uma aberração?
Porque nessa sociedade quem tem dinheiro e poder é quem segue melhor a representação?
Por fora, todos se enganam, por dentro sabem: é tudo ilusão.


Como anelar por brandura se deste mundo o interior é mal?
Pra que aparentar doçura se todos sabem que são sal?
Para os outros é loucura, mas você sabe, é real.

2 comentários:

Anônimo disse...

andreh..estou adorando o seu trabalho..admiro e acho interesant vc envolver as pessoas q vc ama em seus textos.
espero q continue dando td crto em sua vida..tanto na proficional como na ispiritual.. sinto muito em naum podr ajudar vc aki.. mas como amiga sempre poderah contar comigo..
cm ter muita esperiencia, mesmo assim t digo q estah maravilhoso o seu trabalho...
=) bjo

Amonda disse...

gostei pra caramba! parabéns!

e cadê os novos textos? to sempre lendo e nem sempre comentando, mas um dia arranjo tempo pors dois!