segunda-feira, 12 de maio de 2008

Nacionalismo, eleições e a greve dos ônibus

  • “Não existe nenhuma "comunidade natural" em torno da qual se possam reunir as pessoas que constituem um determinado agrupamento nacional, ela precisa ser inventada. É necessário criar laços imaginários que permitam "ligar" pessoas ao "sentimento" de terem algo em comum.” (Identidade e Diferença pg.85, adaptado)

  • Deveres de um cidadão brasileiro para com o estado no ano em que completa 18 anos: Alistamento militar e expedição do título de eleitor.

  • Semana passada os ônibus não circularam, greve. Hoje pela manhã, houve no terminal capelinha uma manifestação política em defesa aos direitos médicos e de reajustes de salários dos motoristas de ônibus (foto).

Sendo o nacionalismo uma imposição cultural que permeia nossa mente nos levando a considerá-la erroneamente como inata a nossa identidade (“sou brasileiro!”), seria racional por motivos nacionalistas servir o exercito ou morrer por seu país? Não! Mas e quanto ao voto, seria igualmente um dever cívico tolo? Considerando que pagamos impostos para o bom funcionamento da sociedade nacional, seria mais do que um dever, um direito, escolher sabiamente aqueles que administrarão nossos recursos pensando tanto em nossas necessidades, como nas de nossos filhos, e da nação. Cada cidadão tem suas carências, uns dependem do SUS, outros de educação pública, eu perdi um dia de aula pela greve na SP Trans (Companhia de Ônibus). Infelizmente, não podemos ser todos atendidos, mas se cada um optar pelo seu interesse a maioria será atendida. Os motoristas exigiram seus direitos pela greve, o voto é o meu grito de protesto.

Começa o dilema, a corrida política, não mais expectador, agora ELEITOR!

Opinião desenvolvida como resultado de contribuição intelectual de Jean Luc Mororó Roland;

4 comentários:

Aguá Fácil ( Blog ) disse...

E ai andré ! como vai vc amigo ? Tudo bem ? espero que sim, parabéns pela iniciativa do blog, e pelo que ja postou, vc tem talento para escrever, gsotei do texto.
Abração.
Leandro Morais

Anônimo disse...

É preciso atrevimento para questionar o patrisotismo. A análise está muito bem estruturada e objetiva. A relação entre o voto, o nacionalismo e a greve é digna de admiração.

Acompanharei sempre suas postagens!

Anônimo disse...

Bom, Dé, já que meu forte nao é politica, comento só para marcar presença neste blog que merece, vc escreve muito bem...
quanto à política no Brasil só tenho um comentário:
o Brasil caminha em marcha ré em direção ao futuro...
seria utopia ter esperanças de que talvez uma geração menos corrupta, mais consciente e sábia das consequencias dos seus atos, possa conduzir e administrar melhor esse país...?
pra finalizar, eu amo meu país, mas lamento a maneira como vem sendo, nao erroneamente, taxado...

beijaum Dé
te adoro

Anônimo disse...

Acho que isso foi inspirado em algo q discutimos não é???
Não existe patriotismo... Sem uma invasão ao seu país, ninguém lutaria (matar ou morrer) com o vizinho só por um poço de água (petróleo)... Mas sim se ele estiver ameaçando sua família, sua vida!!!!! Como o nosso país não vive isso, servir ao exército é ser um burro de carga e põe burro nisso!!!
Eleição, greve e política estão todas no mesmo barco....

Se você vota me responda:
1.Em que vereador você votou ultima eleição?
2.Quem é o ministro da fazenda, casa civil, vice presidente ou chefe do senado? Você sabe pelo menos um ??

Se você não conseguiu responder nenhuma questão, por favor, você é que está atrasando o nosso país....vote nulo...
E se você vive reclamando da política, brigando porque tudo vive em greve, que não existe nacionalismo....mas não consegue assistir um horário eleitoral todo...Na hora do Brasil no radio você muda de estação...Quando compra um jornal nunca lê sobre política...Por favor vote nulo...

Você pode achar ridículo quem vota nulo...mas você só atrapalha o mundo votando...